segunda-feira, 17 de agosto de 2009

sobre o palmito

O palmito realmente ameaçado de extinção é do tipo juçara, raridade na já desmatada Mata Atlântica. A ausência dessas palmeiras faz falta ao equilíbrio do ecossistema, pois o fruto é alimento para tucanos, sabiás, macucos e outros animais silvestres. Essas palmeiras demoram pelo menos doze anos para crescer. Nessa idade, a planta tem cerca de 15 m, mas apenas 80 cm são aproveitados para consumo. Uma vez cortada, morre. A exploração predatória retira o palmito ainda jovem e, muitas vezes, é processado sem nenhum critério sanitário. Produtos em conserva manejados sem higiene podem causar botulismo, doença que paralisa os músculos e pode até matar.

Porém existem fabricantes regularizados - que dão ao Brasil a impressionante liderança do mercado mundial, com 85% da produção do planeta -, que mantêm cultivos que não agridem ao meio ambiente. Além do juçara, existem ainda o palmito pupunha e o açaí, ambos originários da Floresta Amazônica.

Como consumidor, você escolhe a espécie

Juçara
A espécie juçara é a maior vítima da extração clandestina. Esse é o mais caro, vistoso e carnudo dos palmitos, ideal para saladas.

Açaí
Outro palmito cultivado é o açaí, que representa 90% do que é comercializado no país. O açaí é suculento e macio e, assim como a pupunha, não morre depois que o palmito é extraído da palmeira. Sua produção concentra-se na Região Norte, em especial no Pará e Amapá.
Cada palmeira é capaz de produzir outras doze, garantindo a manutenção da espécie desde que o cultivo seja planejado.

Pupunha
De cor amarelada e mais fino que os outros, é originária da Bacia Amazônica na região do Peru e começou a ser explorado comercialmente nos anos 90.
Consumir pupunha não agride o meio ambiente, pois o corte não mata a um coqueiro de jardim, a pupunha leva apenas 20 meses para crescer.




informações extraídas no site: www.agr.feis.unesp.br/

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