cartonagem - pintura em porcelana, tela, madeira, tecido - costurinhas e outras artesanías
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Onze minutos - Paulo Coelho
"Embora meu objetivo seja compreender o amor, e embora sofra por causa das pessoas
a quem entreguei meu coração, vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram
despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha
alma"
domingo, 9 de maio de 2010
Mãe
Que pensa com coração,
age pela emoção e vence pelo amor.
Que hospeda no ventre outras almas,
dá à luz depois fica cega diante
da beleza dos filhos que gerou.
Que cobra de si a perfeição e vive
arrumando desculpas para os
erros daqueles que ama.
Que muda de conceito e valores
quando se trata das artes de seu filho.
Que viver milhões de emoções em
um só dia e transmite cada uma
delas num único olhar.
Que, como mágica, transforma em luz
e sorriso as dores que sente na alma,
só para que ninguém note.
Que é heroína na briga pela vida e é
fraca diante dos Sorrisos dos seus filhos.
Que ainda tem de ser forte para ceder
seus ombros àqueles que deles
necessitam para chorar.
Felizes dos filhos que souberem entender a
alma das Mães, principalmente
se for da sua própria.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Mãe
Mãe...
São três letras apenas
São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!
(Mário Quintana)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Ser Mãe
Ser mãe é desdobrar fibra por fibra
o coração!
Ser mãe é ter no alheio
Ser mãe é ter no alheio
lábio que suga, o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
[Coelho Neto]
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Mãe
No início era o verbo.
Absoluto
E único.
E uma vez
Disse o verbo assim:
Faça-se a luz.
E a mãe se fez...
E o verbo fez-se carne.
E o verbo fez-se mãe
Mais uma vez.
E disse o verbo:
Faça-se a ternura,
A paz,
Faça-se a delicadeza
E a sensatez...
E a mãe se fez...
E o verbo disse
Faça-se a mistura
Da autoridade com a paciência.
E faça das palavras
Entrega, integridade e solidez
Apenas uma que resuma as três:
E a mãe se fez...
E contra a maldade
A crueza
E a sordidez
E contra a falta de delicadeza
E contra toda aspereza
E insensatez
A mãe se fez...
E o verbo disse então:
Faça-se o coração.
E a mãe se fez...
E disse o verbo então, mais uma vez:
Faça-se o mel,
A poesia,
O Céu na Terra,
Faça-se o sol iluminando o dia,
E a palavra da luz que não se encerra...
Faça-se a lágrima que sabe se guardar...
Faça-se a dor com dom de se conter...
Faça-se o amor de significar
O amor de se doar sem perecer...
Faça-se o sentimento que é de ter
E ao mesmo tempo que tem sabe entregar...
Faça-se a entrega que é quase perder
E que só as mães conseguem suportar...
Faça-se a dor que não se desespera
E só se desespera quando é tanta
Que nem é dor. É o furor da fera
E a fome que ela traz na sua garganta...
E disse o verbo:
Faça-se o mistério
De uma palavra que resuma tudo...
Cujo sentido afaste todo medo
E signifique toda a eternidade...
E assim se fez, de modo absoluto,
Desafiando todos os segredos,
E resumindo todas as verdades:
Mãe...
Nem mesmo o mais cruel dos ditadores
Deixou de receber os teus amores
Ou teve mais poder que o teu encanto...
E nem a mais feroz das ditaduras
Não foi tão forte quanto os teus penhores
Nem mais gigante que o teu nome santo...
No início era o verbo
Absoluto e bom...
E uma vez
O verbo se fez som:
Mãe...
Desde então
Não há palavra ou pensamento bom,
Nenhuma essência de perfume ou cor
Que signifique tão imenso amor...
Nem há poema ou sinfonia, nada,
Nem há delicadeza e nem palavra
Que signifique ou soe tão delicada...
Mãe...
Basta dize-la prá trazer na voz
A luminosidade de um milhão de sóis...
No inicio era o verbo
E o verbo se fez mãe
E habitou entre nós...
Absoluto
E único.
E uma vez
Disse o verbo assim:
Faça-se a luz.
E a mãe se fez...
E o verbo fez-se carne.
E o verbo fez-se mãe
Mais uma vez.
E disse o verbo:
Faça-se a ternura,
A paz,
Faça-se a delicadeza
E a sensatez...
E a mãe se fez...
E o verbo disse
Faça-se a mistura
Da autoridade com a paciência.
E faça das palavras
Entrega, integridade e solidez
Apenas uma que resuma as três:
E a mãe se fez...
E contra a maldade
A crueza
E a sordidez
E contra a falta de delicadeza
E contra toda aspereza
E insensatez
A mãe se fez...
E o verbo disse então:
Faça-se o coração.
E a mãe se fez...
E disse o verbo então, mais uma vez:
Faça-se o mel,
A poesia,
O Céu na Terra,
Faça-se o sol iluminando o dia,
E a palavra da luz que não se encerra...
Faça-se a lágrima que sabe se guardar...
Faça-se a dor com dom de se conter...
Faça-se o amor de significar
O amor de se doar sem perecer...
Faça-se o sentimento que é de ter
E ao mesmo tempo que tem sabe entregar...
Faça-se a entrega que é quase perder
E que só as mães conseguem suportar...
Faça-se a dor que não se desespera
E só se desespera quando é tanta
Que nem é dor. É o furor da fera
E a fome que ela traz na sua garganta...
E disse o verbo:
Faça-se o mistério
De uma palavra que resuma tudo...
Cujo sentido afaste todo medo
E signifique toda a eternidade...
E assim se fez, de modo absoluto,
Desafiando todos os segredos,
E resumindo todas as verdades:
Mãe...
Nem mesmo o mais cruel dos ditadores
Deixou de receber os teus amores
Ou teve mais poder que o teu encanto...
E nem a mais feroz das ditaduras
Não foi tão forte quanto os teus penhores
Nem mais gigante que o teu nome santo...
No início era o verbo
Absoluto e bom...
E uma vez
O verbo se fez som:
Mãe...
Desde então
Não há palavra ou pensamento bom,
Nenhuma essência de perfume ou cor
Que signifique tão imenso amor...
Nem há poema ou sinfonia, nada,
Nem há delicadeza e nem palavra
Que signifique ou soe tão delicada...
Mãe...
Basta dize-la prá trazer na voz
A luminosidade de um milhão de sóis...
No inicio era o verbo
E o verbo se fez mãe
E habitou entre nós...
À minha mãezinha Hilda Mussa Tavares.
Maio/2001
sábado, 1 de maio de 2010
Mãe
Dantes, quando a deixava, As férias já no fim, Ela vinha à janela Despedir-se de mim. Depois, quando na estrada, Olhava para trás, Deitava-me ainda a benção Para que eu fosse em paz. Dali não se movia, À vidraça encostada, Até que eu me perdia Já na curva da estrada. Hoje, se olho, calo-me E baixo os olhos meus! Já não vem à janela Para dizer-me adeus! II Chove, e a chuva é fria. Noite! Nos montes distantes O Inverno principia. Um Inverno como dantes. Ao redor do lume aceso Todos ficamos a olhar... Todos não, não somos todos, Porque há vazio um lugar. Esse lugar era o dela, Que ninguém mais preencheu. Mesmo com vida, na terra, Era uma estrela no céu. Alfredo Brochado, in "Bosque Sagrado" |
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