Dantes, quando a deixava, As férias já no fim, Ela vinha à janela Despedir-se de mim. Depois, quando na estrada, Olhava para trás, Deitava-me ainda a benção Para que eu fosse em paz. Dali não se movia, À vidraça encostada, Até que eu me perdia Já na curva da estrada. Hoje, se olho, calo-me E baixo os olhos meus! Já não vem à janela Para dizer-me adeus! II Chove, e a chuva é fria. Noite! Nos montes distantes O Inverno principia. Um Inverno como dantes. Ao redor do lume aceso Todos ficamos a olhar... Todos não, não somos todos, Porque há vazio um lugar. Esse lugar era o dela, Que ninguém mais preencheu. Mesmo com vida, na terra, Era uma estrela no céu. Alfredo Brochado, in "Bosque Sagrado" |
cartonagem - pintura em porcelana, tela, madeira, tecido - costurinhas e outras artesanías
sábado, 1 de maio de 2010
Mãe
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Um comentário:
Oi queridíssima!
Passei para agradecer as doces palavras e conferir as novis.
Um super beijo e um lindo fds!
Isa
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