quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Piquenique de Burguesas

Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela. 
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão de bico
Um ramalhete rubro de papoulas. 
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos
E pão de ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro, a sair da renda.Dos teus dois seios como duas rolas,.
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas
Naquele piquenique de burguesas,

Cesário Verde.
(1855-1886)

Rosas

Rosas conheço muitas
A cada qual sua cor
Há as que arredondam as saias
E outras, símbolo de amor.Conheço a Rosa do Adro
E a Rosinha dos limões
Vejo-as pintadas num quadro
E as que picam corações
Conheço a rua da Rosa
Num bairro de tradição
Dessa Lisboa extremosa
Que guardo no coração.Conheço-as de várias cores
Não sei qual é a Rainha
É a mais bela das flores
Mas nunca vi uma verdinha!
A. da fonseca 

sábado, 9 de janeiro de 2016

A voz da alma

"A voz da alma nos revela quais energias devemos manter distantes. A todos desejamos o bem, mas nem a todos permitamos compartilhar o convívio."
Nicoli Maristela Miranda


Quebra nozes

O mais belo e tradicional espetáculo de Natal. Com família,  amigos,  presentes, e sonhos de felicidade e, a  maravilhosa música de Tchaikovsky.

Principalmente a encantadora companhia da minha neta Bia e da linha Sofia.

Teatro Alpha - Cisne Negro Cia de Dança e convidados.

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